Entre tantas paixões e amores um continua inabalável desde minha adolescência, quando ouvi pela primeira vez o baixo ao fundo desse ritmo mágico e cadenciado, que é o Reggae em sua essência. Nasci em Belém do Pará, então nada estranho, já que os ritmos que lideram por lá são esses mesmo os caribenhos, africanos e indigenas resultando em uma miscegenação de ritmos, aliás, meu pai adorava merengue, o ritmo, não a guloseima rsrsrs....Eu estava preparada ouvi a voz de Jah e sou fiel a ele desde então, e lá se vão 30 anos acompanhando tudo que se passa no universo Rastafari. Tenho muito orgulho desse meu lado reggaeira, sempre fui conhecida como a filha de Jah ou filha do Rasta, nicks que sempre usei na internet. Em agradecimento a tudo de bom que recebo de Jah resolvi reuni tudo o que a ele se refere em especial dou destaque a Robert Nesta Marley, cujas composições, sua biografia, enfim selou de vez esse pacto de amor que tenho com o Reggae. Quando meus filhos e amigos comungam comigo desse amor incondicional que tenho pela Jamaica, pela África e sua história de dor e preconceito, lágrimas me vêm aos olhos, saber que através de mim, outros estão tendo a oportunidade de conhecer, amar e respeitar os Rastas no sentindo mais amplo da palavra. Jah!!!

Rastafari I yeahaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

Elsy Myrian Pantoja

Uma Filha de Jah

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segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Rasta Alvim

Rasta Alvim foi um dos pioneiros do Reggae do Pará,e também brasileiro..
Ele começou um movimento na década de 70, mais precisamente em 1977, quando em sua casa Rasta Alvim reunia-se com seus amigos Ras Margalho, Jorge Motora,Ricardo Manssoude e Fernando Ripi. Fernando por sinal foi o primeiro a fundar uma casa de reggae em Belém do Pará chamada de “Toca do Reggae”, com todo apoio dos amigos Alvim e Margalho, que ficava localizada na Passagem Secundino Portela, na Marquês de Herval no Bairro da Pedreira, por onde passaram os melhores DJ’s da época tais como: Ras Margalho, Maestro Bernard, Dj Lídio e muitos outros.Ras Alvim têm sua opinião formada sobre a transformação do reggae, dizendo que hoje em dia muitas pessoas vão ás casas de reggae por pura empolgação sem saber de onde vem, o que as canções transmitem, a diferença entre a filosofia rastafari e o reggae, e que a consciência é a peça chave do verdadeiro crescimento regueiro.No que se refere ao rastarafismo, Alvim ressalta que existem hoje em dia pessoas que se caracterizam como rastas usando dreads (uma das características do rastafarismo) que cantam reggae, mas não seguem a filosofia rasta.Seu vocalista favorito é nada mais nada menos que Bob Marley, “Bob conseguiu ter o dom de ser insubstituível, não morreu está apenas adormecido” – diz ele.Alvim gostaria que as pessoas que vão as casas de reggae, fossem com a certeza de que o reggae traz a paz, a união, a humildade e principalmente tenham a consciência que o reggae não é somente uma dança, mas sim uma cultura muito bonita, fácil de aprender e difícil de esquecer.Alvim é um dos responsáveis pelo crescimento do reggae no Brasil, foi ele quem apresentou o ritmo ao dono de radiola “Riba Macedo”, que começou a tocar o reggae entre os forrós e merengues que tocavam em São Luis do Maranhão. Logo o ritmo caiu nas graças dos maranhenses (aliás, o disco que Riba Macedo levou primeiro para o Maranhão foi o “Reggae Frontline”), Ras Alvim é um dos pioneiros do reggae no Brasil, recentemente foi homenageado pela banda Tribo de Jah com a música “pioneiros do reggae” que foi lançada no cd “Guerreiros da Tribo” onde a banda cita o nome dos pioneiros(Rasta Alvim, Ras Margalho, Riba Macedo, Zé Roxinho, Viegas, Natty Nayfson, Chico do reggae e Serralheiro).

2 comentários:

  1. Realmente Ras avin é um ícone em Belém, pena que é pouco reconhecido entre a cena!! Salve grande ras alvin..Don klango

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  2. Uma regra básica: "Não devemos acreditar em tudo que lemos ou escutamos".

    Quem escreveu "foi ele quem apresentou o ritmo ao dono de radiola “Riba Macedo”, que começou a tocar o reggae entre os forrós e merengues que tocavam em São Luis do Maranhão. Logo o ritmo caiu nas graças dos maranhenses (aliás, o disco que Riba Macedo levou primeiro para o Maranhão foi o “Reggae Frontline”)" não conhece a verdade sobre o que se propõe a escrever.

    Conversei com Riba Macêdo, o pioneiro do ritmo jamaicano nos salões brasileiros, e simplesmente ele disse: certamente é mais um dos que querem embarcar em um bonde andando e quer se passar por condutor desde o início do trajeto.

    Reparem o disco que este senhor exibe nas mãos, antes deste disco de Jimmy Cliff quantos antecederam.

    Paremos por aqui...

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