Entre tantas paixões e amores um continua inabalável desde minha adolescência, quando ouvi pela primeira vez o baixo ao fundo desse ritmo mágico e cadenciado, que é o Reggae em sua essência. Nasci em Belém do Pará, então nada estranho, já que os ritmos que lideram por lá são esses mesmo os caribenhos, africanos e indigenas resultando em uma miscegenação de ritmos, aliás, meu pai adorava merengue, o ritmo, não a guloseima rsrsrs....Eu estava preparada ouvi a voz de Jah e sou fiel a ele desde então, e lá se vão 30 anos acompanhando tudo que se passa no universo Rastafari. Tenho muito orgulho desse meu lado reggaeira, sempre fui conhecida como a filha de Jah ou filha do Rasta, nicks que sempre usei na internet. Em agradecimento a tudo de bom que recebo de Jah resolvi reuni tudo o que a ele se refere em especial dou destaque a Robert Nesta Marley, cujas composições, sua biografia, enfim selou de vez esse pacto de amor que tenho com o Reggae. Quando meus filhos e amigos comungam comigo desse amor incondicional que tenho pela Jamaica, pela África e sua história de dor e preconceito, lágrimas me vêm aos olhos, saber que através de mim, outros estão tendo a oportunidade de conhecer, amar e respeitar os Rastas no sentindo mais amplo da palavra. Jah!!!

Rastafari I yeahaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

Elsy Myrian Pantoja

Uma Filha de Jah

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sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

A Casa do Olodum




Casa do Olodum 18 anos a serviço da cultura cidadania e da igualdade

O imóvel que hoje abriga "A CASA DO OLODUM" está situado na Rua Gregório de Matos, 22 Pelourinho, na Cidade do Salvador, Estado da Bahia, no Brasil. É um imóvel que está diretamente ligado à história da rebeldia social e política do negro baiano.

Pois, foi construída entre os anos de 1790 e 1798. Ano da deflagração da Revolta dos Búzios na Bahia. Primeiro movimento político a pregar o fim da escravidão no Brasil e a República como forma de governo.

Este imóvel foi abandonado na década de 50, por uma família de origem espanhola que o tinha adquirido na década de 20.

Em 1985, o OLODUM comprou o imóvel, na época, completamente abandonado, em ruínas e destruído, para transformá-lo na A CASA DO OLODUM. O centro de fomentador de suas atividades, ações e do seu pensamento político e filosófico,

O projeto de reconstrução do imóvel coube à arquiteta Lina Bo Bardi, transformou por completo o seu interior, dando ao mesmo ares de modernidade e, manteve na fachada, todas as características do estilo colonial. A execução das obras de reconstrução foram feitas pela FAEC, empresa da Prefeitura Municipal do Salvador, que pretendia usar o projeto como base para a recuperação de outros imóveis seculares do Maciel-Pelourinho.

A reconstrução da Casa foi iniciada em 1987, na gestão do ex-Prefeito Mario Kertesz e paralisada várias vezes. Em 1990, as obras foram definitivamente reiniciadas com o apoio da construtora Góes Cohabita, com recursos próprios e provenientes da histórica gravação de um "vídeo-clip" com Paul Simon.

Em 25 de abril de 1991, "CASA DO OLODUM" foi inaugurada, em meio a uma grande, solenidade que contou com a presença do Prefeito de Salvador Fernando José. Sob a batuta do mestre Neguinho do Samba, a banda mirim da Escola Olodum executou o hino nacional brasileiro e animou a todos os presentes com o rufar contagiante dos seus tambores.

A Casa do Olodum representa sem dúvida, a concretização do sentimento de território e territorialidade para um bloco afro brasileiro, além de ter sido o primeiro espaço afro-popular a funcionar de forma dinâmica, objetiva e integrada.

A "CASA DO OLODUM" funciona normalmente de segunda a sexta-feira. Nela estão expostos mais de sessenta (60) quadros sobre a cultura negra mundial. São quadros sobre a cultura egípcia, a cultura rastafári, e a cultura afro baiana. Exibe também um Disco de Platina, ganho pela venda de mais de hum milhão de cópias do disco gravado com Paul Simon, discos de ouro e de prata da Banda Olodum pela vendas no Brasil, além de vários troféus recebidos em diversos países, pelo reconhecimento a luta contra o racismo.

Na CASA DO OLODUM composta de três pavimentos, funcionam: o Auditório Nelson Mandela, usado para cursos, seminários, palestras, e pequenas atividades de teatro e dança. Todas as salas têm nomes de personagens mundiais da luta contra o racismo, na Casa do Olodum funcionou um bar de Reggae funcionando de 1992 até 1997, hoje tem uma loja inspirada na loja do Congresso Nacional Africano – CNA, existente em Londres e na também na Loja de Spike Lee no Brooklin.

A Casa do Olodum é um importante ponto de encontro para militantes negros, artistas, produtores culturais, intelectuais e turistas, e ao longo dos anos tem servido de base para reuniões de lideranças políticas com lideranças populares e como local de intercâmbio entre estrangeiros e baianos.

Visitar a Casa do Olodum é uma oportunidade impar para observar o funcionamento de uma estrutura afro de administração dinâmica e para conhecer o que é o OLODUM, sua origem e suas ações. Espaço privilegiado de coletivas de imprensa para artistas relevantes tais como: Paul Simon, Spike Lee, Billy Paul e Alpha Blondy no auditório Nelson Mandela.

Em dezoito anos (1991/2009), "A CASA DO OLODUM" já foi visitada por mais de 200.000 (duzentas mil pessoas), entre estudantes, turistas, militantes negros, políticos, ministros, diplomatas, embaixadores, músicos nacionais e internacionais, dirigentes de instituições de Direitos Humanos, representantes de ONGs e líderes mundiais da luta contra o racismo

A CASA DO OLODUM é um símbolo vivo da cidadania. Em sua parte externa tremulam as bandeiras do Olodum, da Bahia e de países africanos. Todas juntas com suas fortes cores forma um conjunto harmônico da cultura do povo da diáspora africana.

A CASA DO OLODUM é equipada com uma estrutura moderna alegre e bonita. Representa um símbolo vivo da luta em prol da cidadania e, e é, um exemplo de empreendedorismo social e de amor e paixão ao bairro em que o Olodum nasceu há 30 anos


Texto do site do Olodum
Imagem Google







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