Entre tantas paixões e amores um continua inabalável desde minha adolescência, quando ouvi pela primeira vez o baixo ao fundo desse ritmo mágico e cadenciado, que é o Reggae em sua essência. Nasci em Belém do Pará, então nada estranho, já que os ritmos que lideram por lá são esses mesmo os caribenhos, africanos e indigenas resultando em uma miscegenação de ritmos, aliás, meu pai adorava merengue, o ritmo, não a guloseima rsrsrs....Eu estava preparada ouvi a voz de Jah e sou fiel a ele desde então, e lá se vão 30 anos acompanhando tudo que se passa no universo Rastafari. Tenho muito orgulho desse meu lado reggaeira, sempre fui conhecida como a filha de Jah ou filha do Rasta, nicks que sempre usei na internet. Em agradecimento a tudo de bom que recebo de Jah resolvi reuni tudo o que a ele se refere em especial dou destaque a Robert Nesta Marley, cujas composições, sua biografia, enfim selou de vez esse pacto de amor que tenho com o Reggae. Quando meus filhos e amigos comungam comigo desse amor incondicional que tenho pela Jamaica, pela África e sua história de dor e preconceito, lágrimas me vêm aos olhos, saber que através de mim, outros estão tendo a oportunidade de conhecer, amar e respeitar os Rastas no sentindo mais amplo da palavra. Jah!!!

Rastafari I yeahaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

Elsy Myrian Pantoja

Uma Filha de Jah

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domingo, 3 de janeiro de 2010

FEMADUM



O FEMADUM, criado originalmente como um festival de música para selecionar canções para o carnaval do Bloco Afro Olodum, devido a grande adesão e participação popular ao longo destes anos, teve incorporadas a si, diferentes linguagens artísticas a exemplo da dança, do teatro, das artes plásticas, da literatura e desfiles de moda.

Sendo assim, o evento tornou-se um festival de expressão artística eminentemente popular no qual se reúnem personalidades nacionais e internacionais e artistas já consagrados e artistas em início de carreira.

Dentre estes se registre a presença de Abdias do Nascimento, Mãe Stella do Axé Opo Afonja, Pierre Verger, Mestre Didi, Dada do Cangaço de Lampião e Corisco, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Gal Costa, Sandra de Sá, Zezé Mota, Elza Soares, Daniela Mercury, Chico César, Edson Gomes, Roberto Mendes, Geronimo, Missinho, Armandinho,.

Além de artistas internacionais como, os cantores jamaicanos Jymmy Cliff, Mutabaruka, o inglês Linton Kweyse Jonhson, o reggae man do Mali, Koko Dembele, os angolanos Filipe Mukenga, Irmãos Almeida e de Madagascar MFA Kera[1], do Marrocos Gnua e da Colômbia o Grupo Kilombo.

Concorrem no Festival, músicas em duas categorias, o Samba Tema, com composições que devem referir-se ao Tema do Bloco Afro Olodum para o carnaval do respectivo ano e o Samba Poesia, com composições livres que tratam de aspectos da cultura afro-brasileira e/ou referentes ao Olodum, enquanto organização cultural.

Desde 1980, o Olodum vem mostrando a Salvador, a Bahia, ao Brasil e ao mundo, temas Afro brasileiros que se traduzem em uma fantasia, na música e nas mensagens cantadas no carnaval. É neste momento, quando o lúdico e o artístico se encontram, que o Olodum celebra a realização do seu objetivo maior, a valorização e o respeito à Cultura negra.

Anualmente o bloco Olodum promove o Festival de Música e Artes Olodum com objetivo de selecionar músicas afro para o repertório musical do Bloco no carnaval e para a banda Olodum Este é o maior festival de música afro nacional e que reúne mais de 10 mil pessoas nos dois dias de realização.

Os blocos afros surgiram no cenário carnavalesco baiano na década de 70, como meios de expressão cultural e artística de segmentos sociais até então pouco representados no contexto do carnaval de Salvador e valorizar danças, costumes e a plasticidade de uma cultura milenar que veio com os diferentes grupos étnicos que se instalaram no recôncavo baiano.

Desta maneira, organizações carnavalescas foram fundadas com objetivo de celebrar a herança cultural africana, considerando que a maioria da população baiana é descendente de africanos (87% ) e por que Salvador é uma cidade onde a expressão africana se verifica em vários aspectos da vida cotidiana dos cidadãos.

Assim como os outros blocos, o Olodum também foi fundado por um grupo de moradores do então bairro do Maciel/Pelourinho, numa época em que este bairro era marginalizado e discriminado pela população baiana.

Neste período, o Olodum tornou-se uma organização não governamental que desenvolve ações que estimulam auto estima e o orgulho dos afro brasileiros e ações educacionais para combater a discriminação racial.

O resultado deste trabalho é referência para outros grupos afro em outros Estados do Brasil. A revitalização do Pelourinho muito se deve a ação do Olodum e de outras organizações culturais. Inclusive segundo uma pesquisa realizada pela empresa de turismo do município – Emtursa - o Pelourinho foi escolhido como símbolo da Cidade do Salvador em uma votação pública com mais de 30% dos votos.

A ação cultural do Olodum tem contribuído decisivamente para a revitalização do Centro Histórico de Salvador não só como um lugar de visitação turística como também tem contribuído com o projeto educacional Escola Olodum para a capacitação de adolescentes que aprimoram seus conhecimentos em percussão e dança afro.

O Festival de Música e Artes Olodum – Femadum – é um evento da cultura afro popular que contribui para potencialização da dinâmica cultural deste sítio histórico, atraindo milhares de baianos, turistas brasileiros e estrangeiros.

O Femadum é, atualmente, o maior festival de música produzido por um bloco afro, realizado ao ar livre. Qualquer cidadão (ã) pode se inscrever, gratuitamente, no festival. Centenas de músicas são inscritas em duas categorias – samba tema, músicas cujo conteúdo tem que se referir ao tema do bloco Olodum, e samba poesia cujo tema é livre devendo se referir a cultura de matriz africana - que serão avaliadas nos ensaios do bloco Olodum e as classificadas serão reapresentadas, na grande final, no segundo dia do festival, para serem avaliadas.

Além dos concursos de música, apresentam-se no Femadum grupos musicais de diferentes gêneros musicais de expressão local, nacional ou internacional. Assim como há ainda apresentação de outras linguagens artísticas como dança, artes visuais e áudio visual.

A realização do Festival de Música e Artes Olodum faz-se necessária não só porque é importante espaço para preservação da cultura popular de matriz africana, como também por ser um festival eminentemente cultural que objetiva valorizar o trabalho musical de artistas que não tem espaço e reconhecimento da indústria cultural brasileira.

Objetivo Geral

O Festival de Música e Artes Olodum tem por objetivo promover a cultura e a música de matriz africana, qualificar e dar visibilidade à produção de artistas populares.


Objetivos Específicos

◦Selecionar músicas, em duas categorias, para o repertório do Bloco afro Olodum;

◦Valorizar a cultura popular de matriz africana;

◦Promover lazer e entretenimento gratuito, no Centro Histórico de Salvador, para um público diversificado, sobretudo aqueles que não tem condições de acesso a eventos pagos;

◦Promover apresentação de grupos musicais emergentes;

◦Fortalecer o intercâmbio musical entre artistas de diferentes linguagens e gêneros musicais;

◦Revelar novos talentos musicais;

◦Divulgar fatos históricos e culturais importantes de países africanos;

◦Dinamizar a economia informal do Centro Histórico de Salvador;

◦Gravar CD de áudio e um DVD documental para divulgar a produção dos artistas premiados;


Este artigo foi reproduzido na íntegra e pertence ao Site Oficial do OLODUM



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