SÃO PAULO - Depois de mais de 20 anos da morte de Bob Marley, sua família e a gravadora Universal Music Group, a UMG, disputam o direito de seus discos. Na última sexta-feira (10), a família do músico perdeu uma ação judicial pelos direitos autorais dos álbuns de Marley.
A juíza distrital Denise Cote, dos Estados Unidos, determinou que a gravadora é a responsável pelos álbuns “Catche Fire”, “Burnin”, “Natty Dread”, “Rastaman Vibrations” e “Exodus”.
Para se ter uma ideia do que a família perdeu com o resultado desta ação, é que esses discos Bob Marley gravou com a banda The Wailers. Nos cinco álbuns estão músicas de grande sucesso mundial como “I Shot The Sheriff”, “One Love”, “No Woman, no Cry”, “Get Up, Stand Up”, entre outras.
A viúva do músico jamaicano, Rita, e seus nove filhos acusam a UMG de “explorar as gravações essenciais de Bob Marley”. Eles tinham esperança de recuperar milhões de dólares com a indenização pedida.
A família questiona ainda a gravadora de não consultá-la em relação ao licenciamento de uso de músicas do jamaicano para ringtones de celular.
Porém, a juíza afirmou que as gravações de Marley foram “trabalhos feitos para aluguel”, de acordo com a lei sobre direitos autorais dos Estados Unidos. E por isso, a UMG tem total direito sobre os discos do músico.
Cote também deu um prazo até 29 de outubro para a família de Marley e a gravadora se encontrarem novamente em juízo. Os dois podem fazer negociações supervisionadas pela Justiça do país.
Bob Marley morreu vítima de um câncer na unha do pé, uma espécie de tumor na pele, em 1981
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