Nesta quarta-feira, 11 de Maio, assinalam-se os 30 anos da morte de Bob Marley e são muitas as iniciativas programadas em todo o mundo para homenagear aquele que continua a ser o "rei do reggae".
Alpha Blondy, que vai estar a 19 de Julho na Casa da Música, no Porto, recorda Bob Marley como à referência maior para os cantores de reggae.
Tinha uma "voz maravilhosa, boas melodias e temas que ainda hoje são atuais, trinta anos depois da sua morte. Não há ninguém que tenha a intenção de suplantar Bob Marley", recordou o músico à France Press.
Também já nesta semana Bob Marley será lembrado com dois concertos de tributo pelos norte-americanos Groundation.
O espetáculo realiza-se na quinta-feira, 12 de Maio no Coliseu de Lisboa e no dia seguinte, 13 de Maio, no Teatro Sá da Bandeira, no Porto.
Mas Marley não se ficou só pela música, pois foi um dos mais conhecidos rostos do movimento espiritual Rastafari e defensor de uma mensagem pela paz, liberdade, emancipação e pela não repressão, sendo ainda hoje uma das figuras mais respeitadas na Jamaica.
Com o grupo The Wailers gravou muitos temas de compromisso político e com forte mensagem social, que se tornariam clássicos de sempre, sem tempo.
"Get Up, Stand Up", "I Shot the Sheriff", "No Woman No Cry" e "Could You Be Loved" são alguns desses exemplos.
Bob Marley, nome artístico de Robert Nesta Marley, nasceu em Nine Mile, a seis de Fevereiro de 1945 e faleceu, vítima de cancro, em Miami, a 11 de Maio de 1981.
Cantor guitarrista e compositor, grande parte do seu trabalho denuncia os problemas dos pobres e oprimidos.
A lenda de Bob Marley mantém-se viva e a data da sua morte, 30 anos depois, será lembrada esta terça-feira com homenagens de Lenny Kravitz e Jakob Dylan, entre outros artistas.
"Não achamos que ele esteja morto, mantemo-lo vivo. Os seus filhos são uma prova do seu legado musical", afirmou a viúva, Rita Marley, em entrevista à emissora americana CBS.
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Frederico Santos Silva
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