Entre tantas paixões e amores um continua inabalável desde minha adolescência, quando ouvi pela primeira vez o baixo ao fundo desse ritmo mágico e cadenciado, que é o Reggae em sua essência. Nasci em Belém do Pará, então nada estranho, já que os ritmos que lideram por lá são esses mesmo os caribenhos, africanos e indigenas resultando em uma miscegenação de ritmos, aliás, meu pai adorava merengue, o ritmo, não a guloseima rsrsrs....Eu estava preparada ouvi a voz de Jah e sou fiel a ele desde então, e lá se vão 30 anos acompanhando tudo que se passa no universo Rastafari. Tenho muito orgulho desse meu lado reggaeira, sempre fui conhecida como a filha de Jah ou filha do Rasta, nicks que sempre usei na internet. Em agradecimento a tudo de bom que recebo de Jah resolvi reuni tudo o que a ele se refere em especial dou destaque a Robert Nesta Marley, cujas composições, sua biografia, enfim selou de vez esse pacto de amor que tenho com o Reggae. Quando meus filhos e amigos comungam comigo desse amor incondicional que tenho pela Jamaica, pela África e sua história de dor e preconceito, lágrimas me vêm aos olhos, saber que através de mim, outros estão tendo a oportunidade de conhecer, amar e respeitar os Rastas no sentindo mais amplo da palavra. Jah!!!

Rastafari I yeahaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

Elsy Myrian Pantoja

Uma Filha de Jah

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terça-feira, 11 de outubro de 2011

DIA DAS CRIANÇAS

Meu Anjo da Guarda, 


Dizem que a única forma de viver bastante é crescer e fazer muitos aniversários. Então, como não quero deixar este mundo tão já, acho que do perigo de ser gente grande você não pode me proteger, certo? Assim sendo, aqui apresento alguns pedidos: Faça com que pela vida toda eu acorde cheio de planos e feliz, mesmo sem motivo aparente./Que eu nunca acredite na palavra impossível e que não me deixe influenciar por gente negativa./Que eu não tenha medo de dar e de receber amor, pois Deus me livre de ficar falando com as paredes!/Que eu saiba ouvir a criança que continua em cada um, entendendo seu modo de ser e de agir./Que eu saiba perceber a hora certa de me afastar daqueles que nada de útil podem me ensinar./Que eu não veja a solidão como um monstro querendo me devorar, mas sim como um agradável encontro comigo./Que eu não fique invejando a vida dos outros enquanto deixo a minha escorrendo pelo ralo./E que, bem velhinho, na hora de deixar a Terra, eu ainda possa dizer a quem disser que fui bobo: Fui bobo, mas fui feliz! Bem mais bobo é quem me diz! DIA DA CRIANÇA AFRICANA (16 de Junho) Por reivindicarem uma melhor Educação e o Direito à aprendizagem da sua língua natal em vez do Inglês e do afrikaans que aprendiam nas escolas, milhares de estudantes negros do Soweto, África do Sul, foram assassinados pela polícia e exército sul-africano. Este ato repugnante e que indignou o mundo em 16 de Junho de 1976 foi condenado pela comunidade internacional e adaptado neste dia em 1991, pela Organização da Unidade Africana (OUA) como Dia da Criança Africana. A reivindicação, aparentemente pacífica, foi aproveitada pelas autoridades do regime do Apartheid, na altura, para repelir os direitos das crianças negras do país, seguindo-se uma chacina de petizes e de extrema violência. Este ato heróico ficou ainda conhecido como o”Levante do Soweto”. A data percorre objectivo para a chamada de atenção igualmente das autoridades africanas quanto à situação das crianças, já que esta população é alvo constante de maus-tratos e vítimas, nomeadamente excisão genital, da guerra, do tráfico ou da extrema pobreza e de doença. Baseados em relatório sobre a situação da criança africa, fornecidos por algumas organizações internacionais, verifica-se que a perspectivas da infância em África não é das melhores. O relatório indica que três países estão em primeiro lugar quanto à mortalidade infantil à nível mundial: Serra Leoa, com 182 em cada mil crianças nascidas e o Níger com 166. Dez países detêm o recorde da mais baixa expectativa de vida: Serra Leoa (38 anos); Malawi (39); Uganda (40); Zâmbia (40); Rwanda (41); Burundi (43); Etiópia (43); Moçambique(44); Zimbabwe (44) e Burkina Fasso (45). Adianta também que três países africanos detêm o mais alto índice de analfabetismo: Níger (só 14% dos adultos são alfabetizados), Burkina Fasso (21%) e a Gâmbia (33%). Quanto à qualidade de vida em cidade que estão entre as piores: Brazzaville e Ponta Negra (Congo Brazzaville), e Kartum (Sudão). Em relação à condição especifica da infância, nota-se, que há mais de 120 mil crianças-soldados no continente. Os países com maior número de crianças-soldados são: Burundi, Congo Brazzaville, República Democrática do Congo, Libéria, Rwanda, Serra Leoa, Sudão e Uganda. Mais 80 milhões de crianças africanas, entre 5 e 14 anos são obrigadas a trabalhar, conforme dados da Organização Geral do Trabalho. Crianças de países como Benin, Gana, Nigéria e Togo são empregadas em trabalhos intensivos na lavoura, ao passo que, na Costa do Marfim, destinam-se aos trabalhos domésticos. Há 12 milhões de órfãos da VIH/Sida em África. Ao todo, no continente, há 22 milhões de pessoas afectadas por essa doença. Muitas crianças contraíram a doença diretamente da mãe. 56% dos 3,6 milhões de refugiados em África são crianças. A maior parte deles se encontra no Togo (64% refugiadas) e Sudão (60%). Já o relatório da Organização das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), em que aborda os riscos máximo para as mulheres grávidas e para os recém nascidos nos países em via de desenvolvimento, aponta que a situação continua preocupante. Adianta ainda que a ocorrência de morte materna é 300 vezes superior nos países em desenvolvimento. Paralelamente, uma criança nascida num país em desenvolvimento tem quase 14 vezes mais probabilidades de morrer durante o primeiro mês de vida do que uma criança nascida num país desenvolvido. A publicação de referência do UNICEF, "A Situação Mundial da Infância", destaca a relação estreita entre a sobrevivência materna e neonatal e recomenda medidas para colmatar o fosso que separa os países ricos dos pobres. Todos os anos, mais de meio milhão de mulheres morrem em consequência de complicações associadas à gravidez e ao parto, entre as quais cerca de 70 mil meninas e mulheres jovens entre os 15 e os 19 anos. Embora muitos países em desenvolvimento tenham feito grandes progressos nos últimos anos relativamente à melhoria das suas taxas de sobrevivência infantil, os avanços na redução da mortalidade materna foram bem menores. O Níger e o Malawi, por exemplo, diminuíram para quase metade as suas taxas de mortalidade de menores de 5 anos entre 1990 e 2007, e em Angola a taxa de mortalidade infantil desceu de 258 para 158 por mil no mesmo período de tempo. A grande maioria dessas mortes ocorre em África e na Ásia, onde as elevadas taxas de fertilidade, a falta de pessoal com formação adequada e a debilidade dos sistemas de saúde têm consequências trágicas para muitas mulheres jovens. Os nove países africanos onde é mais elevado o risco de morte materna ao longo da vida são: o Níger, a Serra Leoa, o Tchad, Angola, a Libéria, a Somália, a República Democrática do Congo, a Guiné Bissau, e o Mali. O risco de morte que as mulheres destes países correm ao longo da vida vai de 1 em 7 no Níger a 1 em 15 no Mali. E por cada mulher que morre, outras 20 contraem doenças ou traumatismos, muitas vezes com consequências graves e duradouras. O relatório recomenda, para reduzir a mortalidade materna e infantil, a disponibilização de serviços essenciais através de sistemas de saúde que integrem a continuidade da prestação de cuidados em casa, na comunidade, em postos de atendimento móveis e estabelecimentos/infra-estruturas de saúde. Este conceito de cuidados continuados transcende a tradicional abordagem de intervenções isoladas ou especificas para tratamento de doenças, mas recomenda um modelo de cuidados de saúde primários que abranjam cada estádo de saúde da mãe, do recém-nascido e da criança. Salvar a vida das mães e dos seus bebés recém-nascidos requer mais do que uma intervenção médica. Educar as meninas é crucial para a melhoria da saúde materna e neonatal e é também um benefício para as famílias e sociedades. A UNICEF conclui que os serviços de saúde são mais eficazes num ambiente que promove a emancipação, a proteção e a educação das mulheres. O lema da União Africana (UA) para o dia é “Combatendo o tráfico, o Abuso e a Exploração da Criança, preservamos os seus Direitos”. (Angop) 


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