Entre tantas paixões e amores um continua inabalável desde minha adolescência, quando ouvi pela primeira vez o baixo ao fundo desse ritmo mágico e cadenciado, que é o Reggae em sua essência. Nasci em Belém do Pará, então nada estranho, já que os ritmos que lideram por lá são esses mesmo os caribenhos, africanos e indigenas resultando em uma miscegenação de ritmos, aliás, meu pai adorava merengue, o ritmo, não a guloseima rsrsrs....Eu estava preparada ouvi a voz de Jah e sou fiel a ele desde então, e lá se vão 30 anos acompanhando tudo que se passa no universo Rastafari. Tenho muito orgulho desse meu lado reggaeira, sempre fui conhecida como a filha de Jah ou filha do Rasta, nicks que sempre usei na internet. Em agradecimento a tudo de bom que recebo de Jah resolvi reuni tudo o que a ele se refere em especial dou destaque a Robert Nesta Marley, cujas composições, sua biografia, enfim selou de vez esse pacto de amor que tenho com o Reggae. Quando meus filhos e amigos comungam comigo desse amor incondicional que tenho pela Jamaica, pela África e sua história de dor e preconceito, lágrimas me vêm aos olhos, saber que através de mim, outros estão tendo a oportunidade de conhecer, amar e respeitar os Rastas no sentindo mais amplo da palavra. Jah!!!

Rastafari I yeahaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

Elsy Myrian Pantoja

Uma Filha de Jah

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sábado, 1 de agosto de 2009

Conclusões de um Pesquisador

Como todo ser humano é normal gostar ou não de determinadas coisas.Por simplesmente nao conhecer. É o que acontece na vida de todo brasileiro, tenho por exemplo a mistificaçao sobre a música, sou apreciador de músicas românticas, sertanejas como todo bom nordestino sem deixar de apreciar nossas bandas de forró, que são de altíssima qualidade.
Mas em tudo tem um porém, ao tentar ajudar um amiga em pesquisas via internet sobre o reggae, fiquei fascinado com o universo que existe por trás de tanta riqueza cultural na cultura rastafari.
Em uma delas, sobre a cultura Rastafari, cheguei ao determinado artigo que me encantou pelo conteúdo transmitido com amor, paixao e arte de um Rasta, segue abaixo as suas respostas a uma determinada entrevista.
Realmente ser Rastafari nao é ter cabelos alongados nem barba por fazer . É ter o poder de disseminar o bem o amor e a paz entre todos, basta ter sensibilidade. Eis o texto abaixo que tanto me fascinou:


“Eu sou servo de Jah, o Altíssimo, voltado para a exposição do Alto, tentando manifestá-lo aqui no mundo”.“Almejo um mundo mais justo, uma sociedade igualitária e fraterna”.“Então, Marcus Garvey tem uma frase muito importante: ‘O homem que não conhece o seu passado, sua cultura e sua história é como uma árvore sem raízes’. Infelizmente a maioria das pessoas daqui na Bahia, que são afro-descendentes, por diversos motivos, não conhecem a sua história; por conta disso, descriminam o rasta. Mas esse processo está sendo desmistificado”.“A gente está muito tranqüilo a cerca dessas pressões, discriminações, até porque as projeções que geralmente as pessoas fazem, é atribuir aos outros seus próprios desejos e sentimentos. Então, o problema não está com a gente, e sim em quem nos discrimina. Mas nos sentimos na obrigação de desmistificar essas coisas, para que tenhamos uma sociedade mais igualitária e justa, e conseqüentemente, uma sociedade onde reine a paz”.“Infelizmente aqui acontece muita caricatura. Pessoas que tem os cabelos grandes absorvem a denominação de rasta, quando não tem nada a ver com o movimento. Isso tem influenciado de forma muito negativa. E o Rastafári não está só na questão estética”.“Para mim, a melhor maneira de se conhecer um rasta, é pelas suas ações”.“É interessante nos concentramos e adentrarmos aos conceitos históricos. As pessoas não esquecem de ressaltar a nobreza da rainha da Inglaterra, por exemplo. Mas quando se trata de um rei etíope, negro, pouco se fala, ou quando se fala, é de maneira pejorativa. Então, é interessante sim ressaltar todos esses títulos, essa linhagem, porque as coisas não acontecessem por acaso”.“Na maioria das vezes as pessoas vivem muito na superficialidade, baseada no ter. Nós rastas buscamos a nossa essência, ou seja, o ser. Mas isso não quer dizer que não tenhamos. O Movimento Rastafári não faz uma apologia à auto-comiseração, ao contrário do que muita gente fala. E é interessante possuirmos as coisas, e não sermos possuídos por elas”.“Às vezes eu ouço determinadas citações de África como se fosse apenas um país. A especificidade e diversidade da África é uma coisa incomensurável. E é uma irresponsabilidade muito grande querer falar de África como se fosse uma coisa homogênea, o que não 锓Há muita coisa que se fazer, porque tudo se renova a cada instante”.“Cada um viaja da maneira que achar mais interessante. Eu gosto de viajar de avião, que é mais rápido. Outro viaja de navio, outro de bicicleta, e é cada um na sua viagem”.“O movimento ou religião Rastafári é uma coisa muito simples, ao mesmo tempo complexa”.
Onde encontrar Ras Sidney Rocha:www.myspace.com/kebranagastreggaemusic e www.nova-flor.blogspot.com

Pesquisa e texto de apresentação feita por Markus Falcão

Um comentário:

  1. Quero agradecer a preciosa colaboração de nosso amigo Markus Falcão, que nos manda materiais preciosos fruto de suas pesquisas, sua wibe e positiva e vestiu a nossa Camisa, Jah Blass You!!!!!

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Nossas postagens são feitas através de pesquisas na Internet, dando os devidos créditos de origem. Aceitamos colaboração e sugestão através do email: elsymyrian@hotmail.com

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