Entre tantas paixões e amores um continua inabalável desde minha adolescência, quando ouvi pela primeira vez o baixo ao fundo desse ritmo mágico e cadenciado, que é o Reggae em sua essência. Nasci em Belém do Pará, então nada estranho, já que os ritmos que lideram por lá são esses mesmo os caribenhos, africanos e indigenas resultando em uma miscegenação de ritmos, aliás, meu pai adorava merengue, o ritmo, não a guloseima rsrsrs....Eu estava preparada ouvi a voz de Jah e sou fiel a ele desde então, e lá se vão 30 anos acompanhando tudo que se passa no universo Rastafari. Tenho muito orgulho desse meu lado reggaeira, sempre fui conhecida como a filha de Jah ou filha do Rasta, nicks que sempre usei na internet. Em agradecimento a tudo de bom que recebo de Jah resolvi reuni tudo o que a ele se refere em especial dou destaque a Robert Nesta Marley, cujas composições, sua biografia, enfim selou de vez esse pacto de amor que tenho com o Reggae. Quando meus filhos e amigos comungam comigo desse amor incondicional que tenho pela Jamaica, pela África e sua história de dor e preconceito, lágrimas me vêm aos olhos, saber que através de mim, outros estão tendo a oportunidade de conhecer, amar e respeitar os Rastas no sentindo mais amplo da palavra. Jah!!!

Rastafari I yeahaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

Elsy Myrian Pantoja

Uma Filha de Jah

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terça-feira, 8 de setembro de 2009

Origem do Reggae no Rio de Janeiro


Em Belfort Roxo, Baixada Fluminense, em busca de um sonho que um grupo de amigos tiveram, ainda garotos, ouvindo música do lado de fora do local de ensaio da banda de seu irmão nos anos 1970. Daquela rapaziada sairia o movimento de reggae da Baixada nos anos 80 através de duas bandas principais, a Lumiar, hoje Cidade Negra, e a KDM5, hoje Negril.Na fotografia,uma foto do Lumiar com outros membros da cena reggae da Baixada Fluminense,destacado na seta aparece o vocalista Ras Bernardo .Também aparecem o baterista Lazão,o baixista Bino e o guitarrista Da Gama,todos membros do Lumiar.
Corria o ano de 1987. Rio de Janeiro, bairro do Catete. O pai de Bino tocava violão e sua mãe cantava numa igreja local. De tanto freqüentar o lugar, Bino acabou fazendo amizade com Lazão e Da Gama, formando o Novo Tempo, inicialmente concebido para tocar em um festival na igreja.Em 1983, com a entrada de Ras Bernardo, surgiu o grupo Lumiar. Abastecido pela vocação ao reggae, Lumiar enveredou também pela música brasileira (Tim Maia, entre outros) e de fontes externas, como o funk e o soul dos anos 70, além de clássicos do rock. Deste mix de estilos e tendências, viria o som único da banda.Num prédio antigo e caindo aos pedaços ocupado pela lendária UNE (União Nacional dos Estudantes), começava a funcionar o NEC: Núcleo Experimental de Cultura. Esta sigla meio misteriosa, com um certo clima de ação clandestina típica anos 60, abrigava diversas manifestações culturais de resistência, entre elas o movimento reggae, como legítimo representante da cultura negra. Dentro desse contexto, começaram a rolar alguns shows de produção precária para uma platéia bem pequena (máximo 50 pessoas) com os nomes que iam aparecendo por lá: Dom Luiz Rasta, KMD-5 , Ubandu du Reggae e Lumiar. Apesar das condições bastante adversas, essas apresentações tinham um clima contagiante que proporcionavam momentos únicos e intensos, inesquecíveis para quem teve a sorte de presenciá-los.Aos poucos a banda Lumiar foi se destacando pela sua força no palco (até então, ninguém possuía material gravado). Era um grupo que vinha da cidade satélite de Belford Roxo, há mais de 50 km dali, para mostrar seu repertório cru e suingado. À frente da banda, magnetizando a todos de microfone em punho, Ras Bernardo começava a dar os primeiros passos na sua longa trajetória musical.Logo depois, animados pela recepção calorosa do pequeno público que resistia a tudo e teimava em prestigiar aquela ainda incipiente cena reggae, o agora rebatizado Movimento Reggae-NEC decidiu se espalhar por toda a cidade. Em 1988 não havia lugar melhor para catapultar novas idéias musicais do que o Circo Voador da Lapa. Um lugar democrático e revolucionário desde sua criação, a mítica lona do Circo acabou por se tornar o abrigo perfeito para as novas bandas de reggae que chegavam lá cheias de energia e fogo, prontas para provocar um incêndio de grandes proporções na Babilônia...Durante um ano e meio a banda Lumiar evoluiu nos palcos e nos estúdios de ensaio. Pela primeira vez os seus componentes estavam tendo a oportunidade de burilar seu trabalho em condições minimamente aceitáveis. Eles também iam se informando cada vez mais a respeito da história do reggae: das clássicas produções dos grandes mestres às novidades que estavam então aparecendo na Jamaica e em Londres. Para Ras Bernardo todo esse fértil período de mergulho no universo do reggae de forma alguma comprometeu a sua intuição musical, a sua centelha criativa que já o havia empurrado para fora da Baixada Fluminense. Apenas trouxe mais convicção de que este era o caminho certo para expressar seus sentimentos em relação às coisas que cercavam todos aqueles que, como ele, viviam a experiência de constante luta pela sobrevivência.
Na virada de 1989 para 1990 o Cidade Negra finalmente grava o seu tão aguardado disco de estréia. Alguns meses antes a banda havia descoberto que existia um outro grupo na cidade que se chamava "Banda Lumiar".
A banda Lumiar transformou-se então no Cidade Negra..
Imagem e Pesquisa Site Big Marley

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