Entre tantas paixões e amores um continua inabalável desde minha adolescência, quando ouvi pela primeira vez o baixo ao fundo desse ritmo mágico e cadenciado, que é o Reggae em sua essência. Nasci em Belém do Pará, então nada estranho, já que os ritmos que lideram por lá são esses mesmo os caribenhos, africanos e indigenas resultando em uma miscegenação de ritmos, aliás, meu pai adorava merengue, o ritmo, não a guloseima rsrsrs....Eu estava preparada ouvi a voz de Jah e sou fiel a ele desde então, e lá se vão 30 anos acompanhando tudo que se passa no universo Rastafari. Tenho muito orgulho desse meu lado reggaeira, sempre fui conhecida como a filha de Jah ou filha do Rasta, nicks que sempre usei na internet. Em agradecimento a tudo de bom que recebo de Jah resolvi reuni tudo o que a ele se refere em especial dou destaque a Robert Nesta Marley, cujas composições, sua biografia, enfim selou de vez esse pacto de amor que tenho com o Reggae. Quando meus filhos e amigos comungam comigo desse amor incondicional que tenho pela Jamaica, pela África e sua história de dor e preconceito, lágrimas me vêm aos olhos, saber que através de mim, outros estão tendo a oportunidade de conhecer, amar e respeitar os Rastas no sentindo mais amplo da palavra. Jah!!!

Rastafari I yeahaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

Elsy Myrian Pantoja

Uma Filha de Jah

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sexta-feira, 5 de março de 2010

Entrevista com o vocalista da banda The OriginaWailers


Confira entrevista com o vocalista da banda The OriginaWailers

Daniel Ottoni - Ragga

Entre os assuntos da conversa, religião rastafari, parcerias e história do guitarrista no mundo da música
A banda The Wailers surgiu da união entre três jamaicanos crescidos na favela de Trench Town, em Kingston, capital da Jamaica. Bob Marley, Bunny Wailer e Peter Tosh já mandavam um som pelas casas de show da cidade quando foram descobertos por um empresário. A partir daí, o sucesso foi inevitável. As mensagens de paz, amor, igualdade entre as pessoas de qualquer credo, raça ou cor e a batida de um reggae envolvente, que influencia até os dias de hoje foram as marcas registradas do trio.

Na última sexta, a banda Original Wailers passou, pela primeira vez, por Belo Horizonte e não podíamos perder uma oportunidade como essa. No grupo, três músicos que tocaram com Bob Marley e fizeram parte de alguns álbuns do rei do reggae. Os guitarristas Junior Marvin, Al Anderson e o baterista Earl Lindo relembraram grandes canções que não serão mais esquecidas, como I shot the sheriff, No woman no cry e Three little birds. A galera compareceu em peso ao show e cantou junto do começo ao fim. “Basta fechar os olhos para imaginar o que quiser”, contou Junior, em entrevista exclusiva. Com certeza muita gente fechou os olhos e imaginou estar na presença do rei do reggae.

Marvin conta que começou na música muito cedo. Uma tia o colocou, junto de outros familiares, em aulas de piano antes mesmo de o bebê Junior aprender a falar. Os anos foram passando e o aperfeiçoamento e aprendizados aconteceram naturalmente. O cara tocou em várias bandas antes de chegar ao The Wailers, em 1977, quando conviveu com Bob Marley por quatro inesquecíveis anos. “Tocava em muitas bandas de rock. Adorava Led Zeppellin e Jimi Hendrix”. Mas foi quando recebeu um convite pra tocar com um músico que ele se encontrou no reggae. “Não sabia com quem ia fazer um teste. Quando cheguei lá, vi um cara com enormes dreadlocks e começamos a tocar. Foram três ou quatro músicos e, na hora, percebemos que ia dar certo. No fim, ele simplesmente me disse: “Bem vindo ao The Wailers”, relembra Junior. Pra ele, as mensagens do reggae sempre vão ser as mesmas, levando muita positividade, respeito e amor pelo próximo. Ele garante que a partir do momento em que se tem um compromisso com a verdade e se faz o bem a todo momento, qualquer um pode ser considerado um rasta. “Não precisa fumar maconha ou usar dreads para ser um rasta”, garante o guitarrista.

Junior Marvin mostrou muita simpatia no bate-papo com o Ragga Drops


Na Trench Town dos dias de hoje, Marvin afirma que há mais segurança e que os jovens do gueto têm mais acesso ao conhecimento. “Se você passar por lá, vai ver muitos adolescentes com livros na mão”. Mais uma prova de que, mesmo em locais pouco prováveis, muita coisa boa pode acontecer. Não só na música, como na vida de qualquer cidadão comum. Jah Ras!

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