Entre tantas paixões e amores um continua inabalável desde minha adolescência, quando ouvi pela primeira vez o baixo ao fundo desse ritmo mágico e cadenciado, que é o Reggae em sua essência. Nasci em Belém do Pará, então nada estranho, já que os ritmos que lideram por lá são esses mesmo os caribenhos, africanos e indigenas resultando em uma miscegenação de ritmos, aliás, meu pai adorava merengue, o ritmo, não a guloseima rsrsrs....Eu estava preparada ouvi a voz de Jah e sou fiel a ele desde então, e lá se vão 30 anos acompanhando tudo que se passa no universo Rastafari. Tenho muito orgulho desse meu lado reggaeira, sempre fui conhecida como a filha de Jah ou filha do Rasta, nicks que sempre usei na internet. Em agradecimento a tudo de bom que recebo de Jah resolvi reuni tudo o que a ele se refere em especial dou destaque a Robert Nesta Marley, cujas composições, sua biografia, enfim selou de vez esse pacto de amor que tenho com o Reggae. Quando meus filhos e amigos comungam comigo desse amor incondicional que tenho pela Jamaica, pela África e sua história de dor e preconceito, lágrimas me vêm aos olhos, saber que através de mim, outros estão tendo a oportunidade de conhecer, amar e respeitar os Rastas no sentindo mais amplo da palavra. Jah!!!

Rastafari I yeahaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

Elsy Myrian Pantoja

Uma Filha de Jah

Seguidores

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Redemption Songs







É a mais linda de todas. É a mais pura, a mais verdadeira, a mais tudo. Nunca quis defender que Bob amava uma ou outra canção sua em especial, mas meu sentimento contrário a isso é tão forte, que não posso mais ser neutro. Redemption Songs foi sua menina mais doce, e ao mesmo tempo sua amante mais louca. Num momento mágico, que por segundos vou fantasiar em minha cabeça, mesmo sem imaginar onde, nem como, Bob parou, e sentou-se. Tirou do bolso seu humilde caderno de anotações, e do outro, um Spliff a qual tinha tanto gosto. Queimou-o devagar, e foi levado a um estado de espírito elevado. Ali, sentiu o poder de uma vida inteira de dedicação, de luta, de muito trabalho. E chorou. Chorou feito uma criança, uma criança que no fundo ele sempre foi, talvez por amá-las demais, ou talvez por ser puro como elas. Aquela lágrima dizia tudo. Aquela lágrima nunca secou. Lembrou de suas crenças, do quão difícil foi chegar até ali, das mãos do “Todo Poderoso” que o salvaram, e seguiu a escrever. Não titubeou um segundo sequer em reescrever uma palavra, elas fluíam como uma mística natural. O feeling conduzia seus pensamentos, que conduziam suas mãos. Entrara numa dimensão de paz absurda, de libertação, que só ele conhecia. Pensou em tudo novamente, e pediu humildemente, que nós, seus eternos adoradores, ajudássemos a cantar mais uma canção de liberdade. Nossa adoração, e tudo que devotamos a Nesta, é nosso, em particular. Seguir seu caminho é uma delas. Mas ele não tinha isso. Ele era o próprio caminho. E continuo a escrevê-la sem pudor. Cada vez mais louco, esqueceu-se de tudo, de quem era, da sua fama, do seu legado, dos seus compromissos. Transportou-se ao passado, voltou a ser o pequeno Nesta, lá em Nines Miles, sentado em uma árvore, com a brisa presenteando seu rosto, quando não tinha nada, mas tinha tudo, porque sempre teve, e sempre terá em qualquer lugar que esteja, com aquele sorriso inconfundível, suas Canções da Redenção.

Quando estiver preso, sufocado, não vendo a porta de saída, pare onde está, respire e escute Redemption Songs. Ela trará sua liberdade de volta, assim como trouxe a minha, antes de escrever estas palavras.

Esse texto pertence ao blog:
http://www.bancadadecoral.blogspot.com/


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Nossas postagens são feitas através de pesquisas na Internet, dando os devidos créditos de origem. Aceitamos colaboração e sugestão através do email: elsymyrian@hotmail.com

Total de visualizações de página

Contador de postagens e comentários

Estatística deste blog:
Comentários em Postagens
Widget Templates e Acessórios

Arquivo do blog

Tecnologia do Blogger.