Entre tantas paixões e amores um continua inabalável desde minha adolescência, quando ouvi pela primeira vez o baixo ao fundo desse ritmo mágico e cadenciado, que é o Reggae em sua essência. Nasci em Belém do Pará, então nada estranho, já que os ritmos que lideram por lá são esses mesmo os caribenhos, africanos e indigenas resultando em uma miscegenação de ritmos, aliás, meu pai adorava merengue, o ritmo, não a guloseima rsrsrs....Eu estava preparada ouvi a voz de Jah e sou fiel a ele desde então, e lá se vão 30 anos acompanhando tudo que se passa no universo Rastafari. Tenho muito orgulho desse meu lado reggaeira, sempre fui conhecida como a filha de Jah ou filha do Rasta, nicks que sempre usei na internet. Em agradecimento a tudo de bom que recebo de Jah resolvi reuni tudo o que a ele se refere em especial dou destaque a Robert Nesta Marley, cujas composições, sua biografia, enfim selou de vez esse pacto de amor que tenho com o Reggae. Quando meus filhos e amigos comungam comigo desse amor incondicional que tenho pela Jamaica, pela África e sua história de dor e preconceito, lágrimas me vêm aos olhos, saber que através de mim, outros estão tendo a oportunidade de conhecer, amar e respeitar os Rastas no sentindo mais amplo da palavra. Jah!!!

Rastafari I yeahaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

Elsy Myrian Pantoja

Uma Filha de Jah

Seguidores

sexta-feira, 26 de março de 2010

BUJU BANTON




DivulgaçãoA trajetória de Buju Banton não é muito diferente da maioria dos astros jamaicanos. Como vários garotos que sonhavam em seguir a carreira musical, o jovem Mark Myrie, nascido em l972 em Kingston, desde cedo começou a batalhar seu espaço no meio musical, frequentando as dancehall nights em busca de uma oportunidade para passar o seu recado. No início, ele geralmente cobria as paradas de descanso dos deejays principais, mas aos poucos foi aperfeiçoando seu estilo e se fazendo notar. Ainda com catorze anos lançou seu primeiro single. Outros esporádicos compactos foram gravados, sem muita repercussão.

As coisas começaram a mudar quando as portas do conceituado estúdio/selo Penthouse, do produtor Donovan Germaine, se abriram para ele. Um técnico do estúdio o viu em ação e deu jeito de arrumar uma sessão. Alto e dono de uma voz potente, Buju impressionou. Seu single de estréia, lançado em setembro de 91, subiu direto ao topo das paradas jamaicanas. Ele começava a cair nas graças do público e cada single virava instantaneamente um hit. Assim não foi nenhuma surpresa quando seu álbum ’Mr. Mention’, lançado em 92 e que reunia vários compactos de sucesso, quebrou todos os recordes de vendagens na Jamaica. Buju emplacou sete músicas nas paradas, feito que nenhum artista havia conseguido até então, incluindo aí até mesmo Bob Marley. A apoteose veio no Sunsplash de 92, quando ele literalmente roubou o espetáculo com uma apresentação antológica.



Novamente como tantos outros artistas jamaicanos, o meteórico sucesso lhe rendeu um contrato com uma grande gravadora norte americana e as portas do mercado internacional se abriram. Seu segundo álbum, o excelente ’Voice of Jamaica’, lançado em 93, apenas confirmou todo seu talento, deixando claro que Buju Banton tinha muita coisa a dizer, ao contrário dos deejays que enveredavam pelas letras cheias de apologia à violência e sexo. Mas aí ele foi pego no contrapé pela onda do ’politicamente correto’, muito em voga nos Estados Unidos. Uma de suas canções, feita quando ele tinha dezesseis anos, fazia referências grosseiras aos gays, e foi tomada como um exemplo de intolerância pelas organizações e ativistas homossexuais. O barulho que se fez obscureceu todo o seu trabalho e mesmo o conteúdo das suas letras - comentários sociais e políticos, mensagem anti-violência, referências respeitosas às mulheres - fixando-se num ponto menor, uma espécie de deslize da adolescência. Algumas rádios boicotaram o disco, shows foram cancelados e reportagens negativas saíram em várias publicações. O álbum acabou passando batido e ele parecia mergulhado num inferno astral.



Mas na Jamaica o caso não teve a menor repercussão, mesmo porque lá a música em questão foi um enorme sucesso. O público jamaicano não abandonou o ídolo e Buju pôde dar a volta por cima. Ainda em 93 ele lançou o single ’Murderer’, comentando a morte de vários deejays e condenando veementemente a violência reinante na Jamaica. Esta música foi o ponto de partida para todo um movimento que trouxe de volta ao Dancehall as mensagens conscientes e positivas. Ao mesmo tempo ele aderiu à fé Rastafari, deixando crescer dreadlocks e adotando uma postura mais espiritual. Muitos duvidaram da sinceridade de suas novas atitudes, mas a resposta aos críticos veio em 95 com o inspirado ’Til Shiloh’, um clássico não só do Dancehall como de toda a música Reggae. Na vinheta à capella que abre e dá nome ao disco, ele expressa sua filosofia: "Estranhos sentimentos estou sentindo/ O amor de Jah, nós sempre acreditamos nele/ Apesar de você achar que minha fé é em vão/ Eternamente cantaremos o nome de Rastafari". Buju mostra que amadureceu, com um trabalho que aponta para o futuro do Reggae, unindo as tradições rastas com a moderna tecnologia do Dancehall. Segundo ele, sua música é a "história de uma única música. Foi como eu formei a ponte entre dancehall e roots reggae, porque é a mesma cultura, apenas uma única música. Não deve haver diferenciações".



Fonte: Massive Reggae



Discografia:



Friends for Life

Til Shiloh

Inna Heights

Voice of Jamaica

Ultimate Collection

Best of

Unchained Spirit

Rudeboys Inna Ghetto

The Early Years: 1990-1995

Quick

Mr Mention

Want It

It’s All Over

Dubbing with the Banton

Destiny



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Nossas postagens são feitas através de pesquisas na Internet, dando os devidos créditos de origem. Aceitamos colaboração e sugestão através do email: elsymyrian@hotmail.com

Total de visualizações de página

Contador de postagens e comentários

Estatística deste blog:
Comentários em Postagens
Widget Templates e Acessórios

Arquivo do blog

Tecnologia do Blogger.