Entre tantas paixões e amores um continua inabalável desde minha adolescência, quando ouvi pela primeira vez o baixo ao fundo desse ritmo mágico e cadenciado, que é o Reggae em sua essência. Nasci em Belém do Pará, então nada estranho, já que os ritmos que lideram por lá são esses mesmo os caribenhos, africanos e indigenas resultando em uma miscegenação de ritmos, aliás, meu pai adorava merengue, o ritmo, não a guloseima rsrsrs....Eu estava preparada ouvi a voz de Jah e sou fiel a ele desde então, e lá se vão 30 anos acompanhando tudo que se passa no universo Rastafari. Tenho muito orgulho desse meu lado reggaeira, sempre fui conhecida como a filha de Jah ou filha do Rasta, nicks que sempre usei na internet. Em agradecimento a tudo de bom que recebo de Jah resolvi reuni tudo o que a ele se refere em especial dou destaque a Robert Nesta Marley, cujas composições, sua biografia, enfim selou de vez esse pacto de amor que tenho com o Reggae. Quando meus filhos e amigos comungam comigo desse amor incondicional que tenho pela Jamaica, pela África e sua história de dor e preconceito, lágrimas me vêm aos olhos, saber que através de mim, outros estão tendo a oportunidade de conhecer, amar e respeitar os Rastas no sentindo mais amplo da palavra. Jah!!!

Rastafari I yeahaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

Elsy Myrian Pantoja

Uma Filha de Jah

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quinta-feira, 16 de julho de 2009

Historia da Música Jah Live

A morte do imperador da Etiópia, Hailé Selassié I, em 27 de agosto de 1975, parecia ser o golpe fatal no movimento rastafari. Para os rastas, ele era a encarnação de Deus, ou Jah, e deveria conduzir os negros do mundo inteiro `a redenção e `a vitória na luta contra a Babilônia.O Jornal “Daily Gleaner” preconizava que Jah estava morto.A forma esguia de Bob mal era visível à pouca luz emitida pelos escassos spots do estúdio de gravação de Harry J no número 10 da avenida Roosevelt em Kingston. Vestindo uma camisa de algodão marrom, calças de brim e requintadas botas de camurça, ele se postava de mãos nos quadris no meio do abarrotado estúdio de pé-direito alto. Uma delicada nuvem de fumaça subia de um spliff em sua mão, circundando-lhe a cabeça reclinada de onde pendiam os dreadlocks enquanto ele se concentrava. O relógio da parede marcava 10:30 de uma certa noite no mês de setembro de 1975.As gravações para o disco Rastaman Vibration dos Wailers haviam sido deixadas de lado para permitir um projeto especial, de emergência. O engenheiro Sylvan Morris, um negro corpulento e solene, sentava-se envergado sobre a mesa de dezesseis canais no lado de lá do painel de vidro sujo que separava a cabine de controle do estúdio; ele pegou uma garrafa bojuda de Dragon e tomou um gole enquanto aguardava algum sinal para dar início à fita. Não se ouvia nada, exceto a deglutição de Sylvan, seguida de um arroto abafado.Talvez tenham-se passado dois minutos até que Bob levantou a juba de Medusa. Ele colocou os fones de ouvido, deu uma tragada de encolher as bochechas no spliff e fez um aceno com a cabeça. Uma trilha instrumental que os Wailers tinham feito à tarde começou a jorrar dos gigantescos monitores pendurados acima da mesa de mixagem.Havia um padrão de bateria, um baixo entorpecente pilotando a bateria, e uma guitarra rítmica em surdina. Bob deu um passo rápido em direção ao microfone e paralisou as dez pessoas que se amontoavam na cabine do engenheiro quando começou a cantar:
Selassie lives! Jah-Jah lives, children!Selassié vive!
Jah-Jah vive, crianças!Jah lives! Jah-Jah lives!Jah vive! Jah-Jah vive!Fools sayin’ in dere beart,Os tolos dizem de coração,Rasta yar God is deadRasta, seu Deus está mortoBut I&I know ever moreMas eu, eu sei cada vez maisDreaded shall be dreaded and dread…’Os dreads serão temidos e respeitados…
Os rostos de Family Man e Carly se congelaram num amplo sorriso beato que eles compartilharam com os outros presentes: Al Anderson; Lee Perry e sua esposa; Rita; Marcia Griffiths e sua amiga Judy Mowatt, ex-vocalista do grupo Gaylets e terceira integrante de um trio recém-formado chamado I-Threes – o novo grupo vocal de apoio dos Wailers; além de dois recentes acréscimos a estes, o organista Bernard “Touter” Harvey e Earl “Chinna” Smith na guitarra base. Ninguém se mexia, todos com os olhos pregados na figura magricela do outro lado do vidro. Sua cabeça esbelta jogava para trás e ondulantes guirlandas de uma espessa fumaça branca exalavam de suas largas narinas enquanto ele pleiteava devoção atemporal ao Jah Rastafári.E enquanto ele cantava, a aguçada malha musical ficava cada vez mais alta, crescendo em espirais, num círculo estonteante de tensão e relaxamento, tensão e relaxamento, até o controle psíquico tornar-se insuportável. Gotas de suor surgiam na testa ampla do rosto barbudo de Family Man, e seu sor-riso nele estampado mostrava-se cada vez mais maníaco, quase grotesco.Sem avisar, Marley girou de repente e explodiu em áspera exultação primal que retumbou pelo prédio como um maremoto. As estátuas escuras do outro lado do vidro, de um salto, voltaram à vida; começaram a pinotear e a arremeter em furioso abandono e logo a dançar de uma saleta para outra enquanto Marley mandava sua áspera voz de tenor nas maiores alturas:
The truth is an offense but not a sin!A verdade é uma ofensa mas não um pecado!ls he laugh last, is he ruho svin!Quem ri por último é quem ganha!ls a foolish dag barks at a flying bird!O cão que ladra para um passarinho voando é bobo!One sheep must learn to respect tbc shepherd!Uma ovelha precisa aprender a respeitar o pastor!Jah lives! Selassie lives, chill-drannn!Jah vive! Selassié vive, crianças!Jah lives!
Jah-Jah lives!’Jah vive! Jah-Jah
Em uma semana, Jah Live estava em todas as lojas de discos de Kingston. Um sujeito do Daily Gleaner foi até o estúdio de Harry J para perguntar a Marley sobre o grande sucesso, e Bob lançou-lhe um olhar que quase fez parar o coração do repórter.
– Não se pode matar Deus – sussurrou Marley.
Esse texto foi reproduzido na integra do blog Big Marley
E as Fotos de pesquisas no Google Imagens

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