Entre tantas paixões e amores um continua inabalável desde minha adolescência, quando ouvi pela primeira vez o baixo ao fundo desse ritmo mágico e cadenciado, que é o Reggae em sua essência. Nasci em Belém do Pará, então nada estranho, já que os ritmos que lideram por lá são esses mesmo os caribenhos, africanos e indigenas resultando em uma miscegenação de ritmos, aliás, meu pai adorava merengue, o ritmo, não a guloseima rsrsrs....Eu estava preparada ouvi a voz de Jah e sou fiel a ele desde então, e lá se vão 30 anos acompanhando tudo que se passa no universo Rastafari. Tenho muito orgulho desse meu lado reggaeira, sempre fui conhecida como a filha de Jah ou filha do Rasta, nicks que sempre usei na internet. Em agradecimento a tudo de bom que recebo de Jah resolvi reuni tudo o que a ele se refere em especial dou destaque a Robert Nesta Marley, cujas composições, sua biografia, enfim selou de vez esse pacto de amor que tenho com o Reggae. Quando meus filhos e amigos comungam comigo desse amor incondicional que tenho pela Jamaica, pela África e sua história de dor e preconceito, lágrimas me vêm aos olhos, saber que através de mim, outros estão tendo a oportunidade de conhecer, amar e respeitar os Rastas no sentindo mais amplo da palavra. Jah!!!

Rastafari I yeahaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

Elsy Myrian Pantoja

Uma Filha de Jah

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terça-feira, 24 de novembro de 2009

Francis Bebey - Músico da R.dos Camarões




Como canta o coração



«Caminho como canta o coração; com ritmo de vida e de luz. Não obstante todos os obstáculos colocados por raças obscuras. A vida pertence-me. É linda. Será minha enquanto ela viver. Eternamente. É isto que canta o meu coração. É isto que diz a marcha rítmica a pés descalços no caminho pedregoso. No caminho da vida e da luz. Jovem, não tenhas medo. A natureza é tua amiga e o ritmo é a tua riqueza. Canta, dança, vive e ri e sê feliz. Trabalha na beleza que se desprende dos cânticos dos “griots” que semeiam doçuras de optimismo no esforço dos homens. Canta, vive e trabalha e assim serás um homem.

Eis a lição do meu povo. Negro do oeste a este e até ao Cabo da Boa Esperança. Povo de tristezas e alegrias todas embebidas de música e dança. Para o nascimento da criança. Para ajudá-la a crescer e a viver uma longa vida como homem. Para lhe abrir, por fim, as portas de uma outra vida, quando já tiver fechado os olhos para rever melhor. “Os mortos nunca partiram. Os mortos não estão mortos.” Exclama Birago Diop em nome de toda a África negra. Em nome de todas as comunidades negras que, desde séculos, em todo o continente se reúnem em volta desta crença. Crença suprema. Sem qualquer comparação no mundo. Crença que sempre a música, o ritmo e a dança, redescobrindo o homem, o renovam. Cada dia, em cada século. Para além de qualquer humilhação e injustiça. Bem para além de todos aqueles complexos de superioridade de que se acumulam os homens mortais. Os negros de África continuarão a viver graças à música, ao ritmo e à dança. Eternamente. Desde os séculos passados até aos milénios vindouros. Na condição de que eles não se deixem invadir de mais por este excesso de bens materiais que matam a imortalidade. Está aqui o segredo da sua vitalidade».



(Francis Bebey, músico dos Camarões e ex-responsável do departamento de música da UNESCO, citado por Elisabetta Tosi, in La Kora e il Sax, Bolonha 1990)


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