Entre tantas paixões e amores um continua inabalável desde minha adolescência, quando ouvi pela primeira vez o baixo ao fundo desse ritmo mágico e cadenciado, que é o Reggae em sua essência. Nasci em Belém do Pará, então nada estranho, já que os ritmos que lideram por lá são esses mesmo os caribenhos, africanos e indigenas resultando em uma miscegenação de ritmos, aliás, meu pai adorava merengue, o ritmo, não a guloseima rsrsrs....Eu estava preparada ouvi a voz de Jah e sou fiel a ele desde então, e lá se vão 30 anos acompanhando tudo que se passa no universo Rastafari. Tenho muito orgulho desse meu lado reggaeira, sempre fui conhecida como a filha de Jah ou filha do Rasta, nicks que sempre usei na internet. Em agradecimento a tudo de bom que recebo de Jah resolvi reuni tudo o que a ele se refere em especial dou destaque a Robert Nesta Marley, cujas composições, sua biografia, enfim selou de vez esse pacto de amor que tenho com o Reggae. Quando meus filhos e amigos comungam comigo desse amor incondicional que tenho pela Jamaica, pela África e sua história de dor e preconceito, lágrimas me vêm aos olhos, saber que através de mim, outros estão tendo a oportunidade de conhecer, amar e respeitar os Rastas no sentindo mais amplo da palavra. Jah!!!

Rastafari I yeahaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

Elsy Myrian Pantoja

Uma Filha de Jah

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quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Ritmos Musicais Africanos


Tarrachinha

As suas origens provêm de Angola e as pessoas que dançam este estilo exteriorizam movimentos que evidenciam a sensualidade e o erotismo. É uma variante da Kizomba mais lento, o que se passa é o homem se posicionar em frente à mulher agarrando-a na cinta, enquanto que a mulher coloca os braços em torno do pescoço do par, envolvendo-se ambos assim numa espécie de posição de enlace em que estão presos um ao outro. Depois é simplesmente deixar a música fluir e mexer bastante bem a cinta e deixar o homem seguir os movimentos da mulher. Esta dança bastante sensual pode ser considerada, como o strip-tease do sul, mas em que não há verdadeira largada de roupa, apenas a provocação, o delírio e a chama cálida e vibrante.

Kizomba

A kizomba é dos estilos de dança mais populares dos países africanos. Cantada em português ou criolo, é um género musical com um flow romântico misturado com vários ritmos africanos. O estilo dançado de kizomba é também conhecido por ser muito sensual. A kizomba nasceu em Angola, com influências de outros países africanos. É hoje dançada em todo o mundo, nomeadamente em Portugal. É conhecida por ser lenta, insistente, linda, apaixonante, um ritmo sensualíssimo, e ficou conhecido como sendo uma fusão com o semba e com outros ritmos. A kizomba angolana é sentida especialmente nas zonas da comunidade africana como em Lisboa, Porto e arredores onde essas comunidades criaram centros, bares e discotecas com o objectivo de divulgar a kizomba ao país. A kizomba é agora bastante popular para os brancos, que costumam aderir a estes sítios em grande número. Em Angola maior parte dos bares estão situados em Luanda. Cada vez mais aparecem novos artistas deste género musical, e cada vez há mais adeptos do mesmo. Bonga é provavelmente o músico de kizomba mais importante em Angola até hoje, tendo popularizado o estilo em Angola e em Portugal durante as décadas de 70 e 80. A versão cabo-verdiana de kizomba é a muito conhecida passada, zouk love ou cabo love. É logo diferente da angolana pois é substituído muitas vezes o português por criolo cabo-verdiano. A mais romântica versão de kizomba cabo-verdiana é cabo love, mesmo estas variedades musicais são todas conhecidas por kizomba pela maioria das pessoas. Muitos artistas cabo-verdianos são conhecidos em Portugal, nomeadamente Suzanna Lubrano por ter sido considerada a melhor artista africana em 2003, bem como outros. Gil Semedo, Philip Monteiro, Gama ou Tó Semedo também não escapam ao público que tanto adora este estilo. Muitos artistas emigrantes de kizomba residem actualmente em Portugal ou na Holanda.

Semba

É um tipo de música tradicional de Angola. O semba foi criado a partir de uma junção de vários estilos musicais, sendo os três mais importantes o samba (do Brasil), a kizomba (de Angola, que também pode ser comparado com o Zouk) e Kuduro (de Angola). Bonga foi um dos principais artistas que divulgou o semba, tendo mesmo o estilo sido reconhecido como “world music”. A partir do Semba, o artista conseguira abordar um grande número de emoções. São estas características que fizeram do Semba, o primeiro estilo de música africana a ganhar vida e adeptos pelo mundo. A sua versatilidade é evidente em Africa. Nos funerais ou nas grandes festas sociais africanas. O Semba caracteriza-se como uma dança de passadas. Não é ritual nem guerreira, mas sim dança de divertimento principalmente em festas, dançada ao som do Semba. Hoje em dia o Semba continua a ser um estilo tradicional mas muito vivo e popular nas ruas de Africa, sendo que vários artistas de Semba surgem de ano para ano, enquanto prestam homenagem aos grandes mestres sembianos, muitos deles ainda vivos e a tocar em editoras internacionais.
Kuduro
O kuduro é um género de música de Angola, influenciado por outros ritmos como a Sungura, Afro Zouk, Semba e Ragga. A batida do seu ritmo é semelhante à do Afro Zouk e do Funaná, mas num tempo intermédio. As letras são normalmente muito básicas, normalmente escritas em português, inglês ou francês, com sotaque angolano bastante marcado, e muitas vezes com algum vocabulário do Quimbundo (ou Kimbundu). Muito provavelmente o nome Ku-Duru vem do Quimbundo. O kuduro surgiu primeiro como dança e com o passar do tempo evoluiu para estilo musical. É uma dança extremamente energética, sentida e marcada. O kuduro é bastante popular em colónias portuguesas em Africa, mas também nas principais noites africanas de Portugal como no Porto, Lisboa e etc. Muitos portugueses afirmam que as líricas das músicas contêm palavras racistas contra os brancos, isso é tudo muito relativo com o facto de muitas músicas estarem cantadas em criolo que são muitas vezes mal interpretadas. Existem muitos cantores e Dj’s que têm feito a sua carreira construindo batidas de kuduro e canções. Entre eles destaca-se Hélder o rei do Kuduro, angolano e natural de Lisboa. O músico angolano Tony Amado popularizou o Kuduro pelo mundo fora, após ter partilhado opiniões com os melhores Dj’s de Ragga dos Estados Unidos da América. É classificada como uma dança recreativa dançada individualmente ou em grupo. Fusão da música batida, com estilos tipicamente africanos, criados e misturados por jovens Angolanos, entusiastas e impulsionadores do estilo musical, adaptando-se a forma de dançar, soltando a anca para os lados em dois tempos subtilmente, caracterizando o movimento do bailonço duplo. Da dança Sul-Africana denominado " Xigumbaza ", que significa confusão, que era dançada pelos escravos mineiros, enquanto trabalhavam mudos, e surdos só as vozes das botas se faziam ouvir como um canto de revolta, adaptando-se ao estilo musical Kuduro nasce, o Esquema ou Dança da Família.
Dança da Família por ser dançado geral em grupo exercitando o mesmo passo várias vezes em coreografia coordenada pelos participantes na dança. Dançada normalmente em festas ou em discotecas.


Texto na íntegra do site www.salsacenter.pt

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