Entre tantas paixões e amores um continua inabalável desde minha adolescência, quando ouvi pela primeira vez o baixo ao fundo desse ritmo mágico e cadenciado, que é o Reggae em sua essência. Nasci em Belém do Pará, então nada estranho, já que os ritmos que lideram por lá são esses mesmo os caribenhos, africanos e indigenas resultando em uma miscegenação de ritmos, aliás, meu pai adorava merengue, o ritmo, não a guloseima rsrsrs....Eu estava preparada ouvi a voz de Jah e sou fiel a ele desde então, e lá se vão 30 anos acompanhando tudo que se passa no universo Rastafari. Tenho muito orgulho desse meu lado reggaeira, sempre fui conhecida como a filha de Jah ou filha do Rasta, nicks que sempre usei na internet. Em agradecimento a tudo de bom que recebo de Jah resolvi reuni tudo o que a ele se refere em especial dou destaque a Robert Nesta Marley, cujas composições, sua biografia, enfim selou de vez esse pacto de amor que tenho com o Reggae. Quando meus filhos e amigos comungam comigo desse amor incondicional que tenho pela Jamaica, pela África e sua história de dor e preconceito, lágrimas me vêm aos olhos, saber que através de mim, outros estão tendo a oportunidade de conhecer, amar e respeitar os Rastas no sentindo mais amplo da palavra. Jah!!!

Rastafari I yeahaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

Elsy Myrian Pantoja

Uma Filha de Jah

Seguidores

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Bob Marley o mito Jamaicano faria 66 anos

Mariana Paiva | Redação CORREIO | Fotos: Divulgação
Não tem para ninguém: uando se pensa na Jamaica, em reggae e em filosofia rastafári, a primeira imagem que vem à cabeça, mesmo das que não ostentam estilosos dreadlocks, é a de Bob Marley. Morto em 1981, o cantor faria 65 anos hoje e o aniversário deve ser comemorado bem ao seu estilo em muitas partes do planeta.
Bob Marley morreu aos 36 anos,em Miami, vítima de um câncer de pele, e foi enterrado com uma guitarra Gibson Les Paul, uma Bíblia, uma bola de futebol e, é claro, um pote de maconha. Como herança cultural, deixou dezenas de canções inesquecíveis como No woman, no cry (composta por Vicent Ford), Stir it up, Rebel music, Three little birds, Is this love e Concrete jungle.
Graças a ele, as cores da bandeira da Jamaica se tornaram conhecidas em todo o planeta, sem falar que o seu rosto virou estampa para toda sorte de objetos. Coisas de mito pop. O legado foi além: desde então, o mundo assiste ao surgimento de uma grande quantidade de artistas influenciados pela sua música.

Ídolo e um ícone da música mundial, Bob continua influenciando gerações
BAHIA Em Salvador, onde a cena regueira cresce cada vez mais, o aniversário do compositor é lembrado com carinho. Vocalista da Diamba, Duda ressalta a importância do rei do reggae: “Ele é meu ídolo maior, tudo mudou quando ouvi o álbum Kaya (1978) numa fita K-7 Basf 60. Depois, eu quis saber tudo dele. Bob Marley falava como um profeta e influencia até hoje o mundo inteiro, do Japão à batida samba-reggae Olodum”.
O engajamento social e político das letras de Bob Marley foi fundamental para o surgimento de artistas de reggae na Bahia, sem contar que, em 1979, o mestre Gilberto Gil fez sucesso nacional com sua versão para No woman, no cry. O compacto de Não chores mais vendeu 750 mil cópias e foi importante para popularizar o ritmo jamaicano no país.
Em Cachoeira, cidade histórica a 120km de Salvador, nasceram alguns dos principais do reggae baiano: Sine Calmon, Nengo Vieira e, sobretudo, o pioneiro Edson Gomes, conhecido em o todo o Brasil. A inspiração maior de todos? Bob Marley, claro. Depois de apresentações antológicas como a do cantor africano Alpha Blondy com Edson Gomes em 1996, no Costa Verde Tênis Clube, a capital baiana agora promove eventos anuais do gênero que sempre lotam. Entre eles,República do Reggae e Tributo a Bob.
Bandas soteropolitanas como Diamba, Mosiah Roots e Adão Negro fazem shows em outros estados e, na Bahia, já dividiram o palco com atrações estrangeiras e nacionais de peso como Gregory Isaacs, Luycky Dube, Israel Vibration, U-Roy, S.O.J.A., Natiruts, Ponto de Equilíbrio e o grupo de rap paulista Racionais MC’s.
Nas festas populares de Salvador, o reggae também conquistou seu lugar. O Carnaval absorveu o ritmo e, este ano, o bloco Trilogia do Reggae desfila para o folião pipoca na segunda-feira, no circuito Dodô, na Barra-Ondina, a partir das 16h, com os cantores Dionorina (na estrada desde os anos 80), Gilson e Jorge de Angélica.
O Rei do Reggae deixou uma vasta herança musical a ser ouvida
DOCUMENTÁRIO Para celebrar o aniversário de Bob Marley, o canal pago Multishow (Net/Sky) exibe hoje, às 16h, o documentário inédito Bob Marley - freedom road. O filme reúne trechos de shows memoráveis e depoimentos de amigos, familiares e profissionais da indústria da música.
Nos Estados Unidos, a família do artista comemorará a data com um ato de solidariedade: um evento beneficente numagaleriadearte vaiangariar fundos para ajudar as vítimas do terremoto que atingiu o Haiti no último dia 12.
ORIGEM Robert Nesta Marley nasceu em Saint Ann, interior da Jamaica, em 6 de fevereiro de 1945, filho de Norval Sinclair Marley - um militar branco, capitão do Exército inglês - e Cedella Booker, uma adolescente negra.
Cedella e Norval se casaram um ano antes, mas no dia seguinte à união, Norval abandonou a companheira,embora tenha continuado a dar apoio financeiro para sua mulher e o pequeno Bob. Após a morte de Norval, em 1955, Marley e a mãe se mudaram para Trenchtown, uma favela de Kingston, onde ele era constantemente provocado pelos negros por ser mulato e ser baixinho.

Na Bahia, bandas mantém o estilo de música vivo
Na adolescência, ele conviveu com outros jovens também insatisfeitos com a condição social em que viviam, mas foi com Neville O’Riley Livingstone, o Bunny, que Bob Marley se iniciou na música. Os dois passavam horas
ouvindo a soul music de Curtis Mayfield e Ray Charles.
Os primeiros passos musicais do artista foram dados no ska, que surgiu no final dos anos 50 e combinava ritmos caribenhos com o R&B americano. As letras eram de denúncia da exploração sofrida pelas classe pobre. Era o início
do reggae na vida daquele que se tornaria a lenda nº 1 do ritmo e o maior ídolo pop nascido fora dos EUA e da Europa. Por tudo isso, vida longa à memória de Bob Marley.
(Notícia publicada na edição do dia 06/02/2010 do CORREIO)

Um comentário:

  1. Tá brutal o blog, vou seguir porque 10 minutos a ler este blog, abriu-me horizontes! :P

    ResponderExcluir

Nossas postagens são feitas através de pesquisas na Internet, dando os devidos créditos de origem. Aceitamos colaboração e sugestão através do email: elsymyrian@hotmail.com

Total de visualizações de página

Contador de postagens e comentários

Estatística deste blog:
Comentários em Postagens
Widget Templates e Acessórios

Arquivo do blog

Tecnologia do Blogger.