Entre tantas paixões e amores um continua inabalável desde minha adolescência, quando ouvi pela primeira vez o baixo ao fundo desse ritmo mágico e cadenciado, que é o Reggae em sua essência. Nasci em Belém do Pará, então nada estranho, já que os ritmos que lideram por lá são esses mesmo os caribenhos, africanos e indigenas resultando em uma miscegenação de ritmos, aliás, meu pai adorava merengue, o ritmo, não a guloseima rsrsrs....Eu estava preparada ouvi a voz de Jah e sou fiel a ele desde então, e lá se vão 30 anos acompanhando tudo que se passa no universo Rastafari. Tenho muito orgulho desse meu lado reggaeira, sempre fui conhecida como a filha de Jah ou filha do Rasta, nicks que sempre usei na internet. Em agradecimento a tudo de bom que recebo de Jah resolvi reuni tudo o que a ele se refere em especial dou destaque a Robert Nesta Marley, cujas composições, sua biografia, enfim selou de vez esse pacto de amor que tenho com o Reggae. Quando meus filhos e amigos comungam comigo desse amor incondicional que tenho pela Jamaica, pela África e sua história de dor e preconceito, lágrimas me vêm aos olhos, saber que através de mim, outros estão tendo a oportunidade de conhecer, amar e respeitar os Rastas no sentindo mais amplo da palavra. Jah!!!

Rastafari I yeahaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

Elsy Myrian Pantoja

Uma Filha de Jah

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sexta-feira, 1 de abril de 2011

INDEPENDÊNCIA DA JAMAICA - 06 DE AGOSTO DE 1962



Sua Emancipação - 6 de agosto de 1962

A Jamaica é um país das Caraíbas, localizado a sul de Cuba. Constituído pela ilha da Jamaica e por dois pequenos grupos de ilhéus, a sul e a sudeste, o país tem como vizinhos mais próximos Cuba, a norte, as Ilhas Caymans, a noroeste, e Navassa a leste. Capital: Kingston.

História

Estudos etnológicos mostram que o nome Xamayca (terra dos mananciais) foi dado à ilha caribenha pelos arawaks, devido à abundãncia de fontes existentes em suas luxuriantes florestas.

A Jamaica foi reclamada pela Espanha depois de Cristóvão Colombo a ter descoberto em 1494. Colombo usou a ilha como propriedade privada da sua família. Os ingleses conquistaram-na em 1670. Durante os primeiros 200 anos de domínio britânico, a Jamaica tornou-se o maior exportador mundial de açúcar, o que se conseguiu pelo uso maciço de trabalho escravo africano.

O excesso de zelo britânico no uso de escravos voltou-se contra eles, e no início do século XIX o número de negros era quase 20 vezes maior que o de brancos. Seguiu-se uma série de revoltas, e em 1838 a escravatura foi formalmente abolida.

Ao longo dos anos que se seguiram, o grau de autonomia da Jamaica foi aumentando e, em 1958, a Jamaica passou a ser uma província de uma nação independente chamada Federação das Índias Ocidentais. A Jamaica saiu da federação em 1962 e é hoje uma nação totalmente soberana.

A deterioração das condições económicas durante a década de 1970 levaram a um estado de violência endémica e à queda do turismo.

Umas da antigas capitais da jamaica era Port Royale, onde se acoitava o pirata Governor Henry Morgan e que foi destruída por uma tempestade e um tremor de terra, e Spanish Town, na paróquia de St. Catherine, que foi o local da antiga capital colonial espanhola e da capital inglesa durante os séculos XVIII e XIX.

Política

A Jamaica é uma monarquia constitucional e o chefe de estado é o monarca, actualmente a Rainha Isabel II. O representante do monarca na Jamaica é o Governador-Geral, que tem como papel a aprovação de leis e outras funções do estado. Em grande medida, o monarca (através do seu representante, o Governador-Geral), é uma figura cerimonial e o pouco poder real que tem está reservado para tempos de crise. O sentimento republicano tem crescido na Jamaica em anos recentes, e é provável que a monarquia seja abolida.

O parlamento jamaicano divide-se em duas câmaras: a Câmara dos representantes (house of representatives) e o senado. Os membros da câmara são eleitos directamente, e o líder do partido maioritário na câmara torna-se primeiro-ministro da Jamaica. O senado é nomeado pelo primeiro-ministro e pelo líder da oposição parlamentar.

A Jamaica tem um sistema bipartidário, com o Partido Nacional do Povo (People's National Party), no governo desde 1989, e o Partido Trabalhista Jamaicano (Jamaican Labour Party) a alternar no poder com frequência.A sua bandeira sao tres triangulos de varios verdes e amarelos

A Jamaica é parte do arquipélago das Grandes Antilhas, no Mar do Caribe. Suas terras são os picos emersos de uma cadeia de montanhas submarina. O clima tropical alcança índices pluviométricos de até 5.000 mm. A hidrografia é rica em cursos d'água e belas cachoeiras. São rios importantes: o rio Grande, o Wag Water, o Black River, ao norte dos Montes Santa Cruz e rio Cabarita. Seu ponto culminante é o Monte Diablo, com 756 m. O relevo é composto principalmente de montanhas baixas e planaltos. A flora é exuberante com suas florestas tropicais e paisagens do litoral, com praias emolduradas pela vegetação de palmeiras e ervas rasteiras. Além da capital, Kingston, são cidades importantes: Port Antonio, Montego Bay e as litorâneas White Horses e Port Morant.

Economia

Em termos de economia, a Jamaica se destaca pelas seguintes riquezas:

* Produtos agrícolas: cana-de-açúcar, milho, mandioca, café, cacau, frutas cítricas, banana e tabaco.
* Minerais: o país é o quarto principal produtor mundial de bauxita.
* Indústria: alimentos, têxteis, cimento, máquinas agrícolas e o famoso rum jamaicano.
* Turismo: a Jamaica atrai milhões de turistas por suas paisagens exuberantes em flora e fauna, praias ensolaradas e uma infraestrutura que oferece bons hotéis, balneários litorâneos e eficiente sistema de transportes e comunicações.

A descoberta de jazidas de bauxita na década de 1940 mudou a economia do território, até então baseada apenas no cultivo de cana-de-açúcar e banana.

O país possui muitas facilidades para investidores, incluindo facilidades para repatriar o capital, a postergação do pagamento de impostos por vários anos, além da isenção de impostos e taxas para a importação de bens de capital destinados a empreendimentos aprovados. Mas, apesar destes benefícios, a indústria de vestuário têm sofrido redução em suas receitas de exportação e também com o fechamento de fábricas.

Religião

* protestantes 52,84%
* sem filiação 20,7%
* rastafari/espirita 10,4%
* católicos 10,4%
* sem religião 5%
* outras 0,66%


A cultura jamaicana é caracterizada pelo sincretismo resultante da mistura dos vários povos que habitam a ilha desde os primórdios de sua descoberta pelos espanhóis, no século XVII. Aos nativos aruaques (aruwak) juntaram-se os latinos espanhóis, os negros africanos, os ingleses, que dominaram a ilha posteriormente além imigrantes que para lá se transferiram após a extinção do regime escravista. Destes, os imigrantes hindus são os mais notáveis pela influência que exerceram sobre vários aspectos do comportamento local, em especial, no âmbito da religião. Isto porque as coisas que dizem respeito à religiosidade despertam profundo interesse naquela comunidade, essencialmente mística apesar de oficialmente ser majoritariamente anglicana. O anglicanismo da ilha não pôde evitar a miscigenação das idéias e a teologia do jamaicano médio abriga tradições variadas que vão do cristianismo aos rituais tradicionais africanos, como o Vodoo, por exemplo.

Religião e música são os elementos culturais mais emblemáticos da Jamaica. O país é berço do Rastafarianismo e da Reggae-music, duas expressões de subjetividade identitária que são intimamente ligadas. A religião rastafari representa uma reação original local contra os padrões de espiritualidade impostos pela religião européia. A população negra jamaicana é descendente de levas de escravos que foram aprisionados em diferentes regiões da África, mas sobretudo, a maioria pertencia a culturas refinadas do norte do continente que floresceram em países como Sudão, Somália e Etiópia. Nestas regiões, as populações negras do século XVII, há muitas gerações tinham contato com crenças variadas. As mais importantes eram: judaísmo, islamismo e cristianismo ortodoxo. Estes povos negros falavam línguas "exóticas" como o árabe e o aramaico, além das africana ioruba e kwa, entre outras.

Estas diferentes linhas de pensamento aparecem nas Congregações rastafari que se inclinam mais ou menos para o Cristianismo Ortodoxo, adotam mandamentos do Antigo Testamento (judaico) e costumes evidentemente islâmicos e também hindus. Os dread ou tranças-mechas dos rastafaris são idênticos aos cabelos dos saddhus da Índia bem como a idéia do uso da marijuana com finalidades rituais. Algumas congregações prescrevem conduta e indumentária femininas de inspiração muçulmana e as "liturgias" ou encontros místicos, incluem performances com tambores que resgatam ritmos africanos. O uso dos tambores em ofícios religiosos chegou a ser adotado por Igrejas Cristãs Jamaicanas de orientação Ortodoxa. Essa percussão está na raiz da criação do gênero de música denominado reggae-raiz, que combina a cadência hipnótica dos tambores com harmonias simples e arranjos que utilizam guitarras e outros instrumentos com sonoridades do blues e do rock norte americano. Além da música e da religião, a cena cultural da Jamaica se completa com a coexistência harmônica de produtos industriais com artesanais. Roupas e acessórios coloridos e objetos de arte em madeira são combinados com o plástico e o alumínio da pós-modernidade.

Imagem:LocationJamaica.svg

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